quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Também sou filho de Deus

É comum entre a população brasileira e ocidental, a idéia de que todos são filhos de Deus.

Deus é uma figura enigmática, misteriosa e desconhecida para a maioria da população do mundo. As idéias correntes sobre Deus são oriundas de escritos, palavras e ensinamentos de quem também, em geral, não conhece a Deus.

Lembro-me de uma cena de novela onde o Osmar Prado (esse cara é ótimo) fez um personagem que estava intrigado com o mundo e com Deus. E num determinado momento, ele estava no centro de uma pequena multidão, e disse mais ou menos o seguinte: "conversei com padre Lívio sobre Deus, e não entendi nada. E vou falar o que está no meu coração, e é o que também está no coração de Deus".
Cada um de nós tem uma idéia de Deus. Uma, não. Várias. Temos uma imagem de Deus. Uma imagem que, na maior parte das vezes, não corresponde à realidade dos fatos. Uma dessas falsas e desastrosas idéias serve de título à presente mensagem.

A qualificação de filho não é dada pelo filho. Não são os filhos que escolhem seus pais (se bem que não são os pais que escolhem seus filhos também...). Não adianta absolutamente nada um indivíduo se declarar, auto-proclamar filho de alguém rico e famoso.

Somente existem duas formas de ser filho: biologicamente, ou mediante adoção.

Ao contrário do que se pensa, não é Deus que gera as pessoas. São pessoas que geram outras pessoas. Inclusive em laboratório.

Para se requerer a condição de filho é necessária a existência de uma prova. Sem essa prova, os filhos não são reconhecidos pelos tribunais.

Mesmo sem essa prova, os pais podem reconhecer ou receber filhos. Isto é, os pais podem adotar filhos. Podem pegar filhos de outras pessoas, e registra-los como sendo seus próprios filhos.
Uma coisa é ser filhos, outra coisa é pensar que é, mesmo não sendo. E outra coisa, ainda, é ser aceito como filho por um pai.

Essa reivindicação comum na população brasileira e ocidental, não tem nenhum fundamento. Não tem nenhum respaldo, ou base.

A única forma de conhecer Deus é através da Bíblia. E não há nenhum versículo, nenhuma frase, nada na Bíblia que diga ou afirme que todos são filhos de Deus. Muito pelo contrário, afirma que os que não são obedientes a Deus são filhos do maligno (João 3:36).

Não basta assistirmos os filmes sobre Jesus, fazermos boas obras (caridade), não matarmos e nem roubarmos para reivindicarmos o título de "filhos de Deus".

Quando Jesus foi batizado por João Batista (Mateus 3:17), a Bíblia diz que se ouviu um estrondo nos céus, em forma de uma voz que disse: este é o meu filho amado, quem muito me alegra.
Deus olha dos céus para a tua vida e pode dizer que você é filho? Que você tem lhe dado muitas alegrias?

Entende o que quero dizer? Não adianta você dizer e pensar que é filho de Deus. É Deus que tem olhar para você e te chamar de filho, te reconhecer como filho.

Não basta estar vivo no mundo, para pensar que é filho de Deus. Essa condição não é suficiente.
Quem são os filhos de Deus? Quem pode dizer que é filho de Deus? Como conseguir ser filho de Deus?

A Bíblia responde. O ser humano foi criado para ocupar o lugar dos anjos que caíram, que se rebelaram contra Deus. E estes anjos caídos fizeram de tudo para magoar, ferir e ofender o coração de Deus. O ser humano, enganado, passou para o lado dos anjos caídos. Então Deus mandou Jesus para resgata-los do domínio maligno dos anjos caídos. E somente aqueles que aceitam o convite, o sacrifício de Deus são resgatados do domínio diabólico e passam a fazer parte do Reino de Deus na condição de filhos.

Quem ainda não aceitou ser resgatado ainda está sob o invisível domínio do Diabo. É o que a Bíblia diz em João 1:12: "Mas a todos quanto o receberam deu-lhe o pode de serem feitos filhos de Deus, a saber os que crêem em seu nome."

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